The MWF has updated its Privacy Policy, including the information on how we use cookies. We use cookies to ensure that we give you the better experience on our website. If you continue without changing your settings, we'll assume that you are happy to receive all cookies on the MWF websites. However, you can change your Cookie Settings in your browser settings at any time which you will find as part of our privacy policy, which also outlines the information we collect and how we use it.

Classificação IARC 2B


Entendemos que alguns usuários de telefones celulares possam estar preocupados sobre a classificação; no entanto, é importante ressaltar que a IARC concluiu que existe a possibilidade de perigo, e que se isso representa ou não risco requer mais investigações científicas. O preâmbulo da classificação IARC e as considerações gerais esclarecem este importante ponto:

Esta monografia está focada no potencial para um aumento no risco de câncer entre aqueles expostos à radiação de RF, mas não fornece uma avaliação quantitativa de qualquer risco de câncer, nem discute ou avalia qualquer outro efeito potencial à saúde da radiação de RF.

A avaliação dos riscos à saúde é responsabilidade de outra parte da OMS - o projeto International Electromagnetic Fields (EMF), que foi criado em 1996 para avaliar as evidências científicas da possibilidade de efeitos adversos à saúde dos campos eletromagéticos e para aconselhar os governos de todo o mundo. Após o anúncio do IARC no início de julho de 2011, a OMS atualizou seu informe sobre campos eletromagnéticos e saúde pública na metade de junho de 2011 e, considerando a classificação IARC, afirmou que não se sabe de nenhum problema de saúde causado por telefones celulares:

Um grande número de pesquisas tem sido realizado nas últimas duas décadas para avaliar se telefones celulares representam potenciais riscos à saúde. Até hoje, nenhum efeito adverso foi estabelecido como sendo causado pelo uso de telefones celulares.

Além disso, uma possível relação com o câncer não é suportada por evidências de aumento no número de casos de câncer de cérebro durante o rápido aumento no uso de celulares em todo o mundo, de acordo com o World Cancer Report de 2014, publicado pela IARC:

Tendências temporais na incidência de glioma com base em países nórdicos e nos EUA excluem qualquer grande aumento na incidência atribuível ao uso de telefones celulares, ainda que com referência a um curto período de tempo do início da exposição. Não houve associação entre o uso de telefones celulares e outros tipos de câncer.